Já não sei por quanto tempo eu procuro,
escondida nas sombras de uma sepultura.
Pelas florestas, cavernas, porões sombrios,
através da escuridão que abriga a eternidade.
No sopro do vento, num gemido,
em cada raio de lua sobre o mar.
No silêncio do voo, solitário, oculto.
No êxtase de um olhar.
Já não importam as noites não dormidas e os dias intermináveis,
que terei de suportar.
Todos os equívocos que cometi ou ainda a certeza de que perdi.
O tempo amigo das boas causas:
alimenta...alivia...transforma.
No entanto, jamais esqueci,
tece a tua teia incompreensível,
aos olhos cegos e insensíveis.
Sim, eu procuro,
apesar disso eu sei, eu encontrarei.
(Juro, o encontrarei)
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