12 janeiro 2016

20 músicas

A blogueira Karol Pinheiro respondeu a uma tag que achei muito divertida. Não tem nada que fale mais sobre nós mesmo que música, né? Como não tenho cara para fazer videos, vou responder aqui mesmo, haha.

1. Música favorita

Por motivos de letra perfeita, vozes perfeitas, fez parte da minha vida desde que eu tinha uns 10 anos, por que é um dos maiores sonhos da minha vida vê-los cantando essa música.



2. Música que mais odeia   

Não tem uma em específico, eu acho, mas detesto funk. Então provavelmente qualquer uma nesse estilo musical.




3. Música que te deixa triste

É uma das músicas que mais amo na vida, mas também a que mais me deixa triste. Sou fã de BSB desde que tinha 09 anos e na época dessa música, Alex (meu favorito na banda) estava passando por uma fase muito bad e cogitava deixar a banda. Essa música é um lembrete do quanto podemos chegar ao fundo do poço, mas que também podemos nos reerguer.



4. Música que te lembra alguém 

Ritinhaaaaaaa! Essa música me faz lembrar da minha filha. É uma das favoritas dela. AC/DC também me faz lembrar dela.



5. Música que te deixa feliz 

Amo essa música desde que me entendo por gente e ela sempre me deixa feliz, por motivos de não sei por que. hahahah



6. Música que te lembra um momento específico 

Minha primeira viagem, meu primeiro show internacional com minhas melhores amigas. E também é valido lembrar que foi quando nos conhecemos pessoalmente. Impossível não me lembrar disso.



7. Música que você sabe a letra inteira 

Por que eu amoooooooooooooooooo pra sempre e forevermente.


8. Música que te faz dançar

Alguém consegue ficar parado?? Pois é.



9. Música que te ajuda a dormir 

A voz do Stev é tão suave que eu vou pra outro plano sempre que a ouço.



10. Música que você gosta em segredo 

Essa letra... ♥



11. Música com a qual você se identifica 

Acho que sou um pouco muito assim, meio indecisa sobre sentimentos e o que quero em relação a eles.



12. Música que você cantava e agora odeia 

Odeio essa música. Enjoei. Cantei demais.



13. Música do seu disco preferido 

No momento, Purpose é o meu álbum favorito e Love Yourself é a minha favorita dele.



14. Música que sabe tocar em algum instrumento 

Nenhuma.


15. Música que gostaria de cantar em público 

Amo essa música e queria cantá-la se tivesse voz pra isso. hahaha


16. Música que gosta de ouvir dirigindo 

Não sei dirigir.


17. Música da sua infância 

Quando penso na minha infância, essa música me vem à mente. Dancei ela na escola quando tinha cinco anos.



18. Música que ninguém imagina que você goste 

Eu AAAAMOOOOO  música country. Amo tanto que até me imagino lá no Texas usando botas e short jeans e camisa xadrez.



19. Música que você quer que toque no seu velório 

Sei lá.


20. Música que você quer que toque no seu casamento

Tem promessa mais linda que essa?? Não né? Obrigada! De nada!


30 novembro 2015

Pedaços

É possível amar alguém com quem nunca nos sentamos? 
Com quem nunca compartilhamos um sorriso? 
Ás vezes basta que essa pessoa nos faça sorrir, 
basta que nos toque de alguma forma, 
mesmo que não saibam da nossa existência. 
E quando ela se vai, 
a dor é a mesma, 
a saudade toma conta de tudo. 
Não permitir que as lágrimas caiam, se torna difícil. 
É impossível não sentir o coração se partir 
todas as vezes em que aquele sorriso estampa as telas, 
a mente, os sonhos. 
A dor não fica mais fácil com o tempo, 
mas as lembranças se tornam escassas 
é preciso se apegar a algo
não estamos preparados para deixar ir.



01 novembro 2015

After: Verbalizando o que sinto.


1 mês esperando um livro (Saraiva teve problemas com o emissão da minha Nota fiscal), para lê-lo em apenas um dia. Hardin é assim. Todos os 5 livros foram lidos em apenas um dia. Sabe quando você começa e não consegue fazer mais nada na vida a não ser terminar de ler? 

       Nunca, em meus 27 anos, senti tantas emoções conflitantes por causa de um personagem. Uma mistura obscena de raiva, ódio, amor incondicional, compaixão, medo e tantos outros. E o pior de todos, reconhecimento. Reconhecer meus próprios defeitos e medos em alguém tão... problemático. Vishous (Irmandade da Adaga Negra) era a única pessoa que nem é pessoa de verdade que sempre me fez sentir como se me conhecesse melhor que todos a minha volta. Porque nós somos iguais, os mesmos sentimentos, os mesmos medos, os mesmos desejos desajustados. Somos iguais, exceto pelos 16 idiomas e a inteligência - dele. Sempre que releio sobre ele, meu corpo dói, a dor se torna física, pois sei, já senti na pele, como é ser diferente num mundo onde todo mundo quer e diz que você tem de ser igual a todos física, psico e emocionalmente. Mas onde eu coloco todos os sentimentos medonhos e as dores que vivem em mim? Será que existe um local onde eu vá, jogue tudo lá dentro, tampe o pote e comece a me sentir igual aos outros e não deixe mais que as dores do meu passado tome conta da raiva que explode?
Não sinto que Hardin me conheça, sinto como se fossemos um só. Ele é mais intenso que eu, graças a Deus. Mas eu me vejo nele. E isso me faz verbalizar a temida pergunta "Será que sou tão desajustada assim?". 
Seria certo dizer que Hardin é desajustado? Tem como ou é certo julgar uma pessoa pelos demônios que ela carrega? Não sei a resposta para essas perguntas, mas sei que não deixei que as dores que senti façam parte do que sou hoje, mas sei também, que por mais que os anos passem, elas vão sempre fazer parte de mim e me fazer lembrar que o meu caminho é ir em frente e não regredir. O passado faz parte da alma, não dá para jogar fora como uma roupa velha rasgada, que não nos serve mais. Superar, dia após dia, é isso que a vida é. É isso que ela sempre será. 

        Senti tanto ódio de Hardin quando ele vai para a casa dos antigos "amigos". Tanto ódio, que cheguei a cogitar fechar o livro e não lê-lo mais, depois jogá-lo na parede, pisotear e rasgar tudo que sobrasse dele. Burro! Filho da Gemma! Jumento! Ódio! 
Senti mais ódio dele que de V, quando deixava a Jane para voltar pro Commodore. Um ódio tão intenso que se Hardin fosse uma pessoa física, eu o teria matado com minhas próprias mãos. 
"Um vampiro de 300 anos pode se dar ao luxo de ser um escroto ao menos UMA vez. Mas um idiota de 21 anos não pode se dar ao luxo de ser escroto TODAS as vezes." Gritei pra mim mesma.
Com V, apesar da raiva que senti, tinha a certeza de que ele não havia aprontado nada. Me matava o que ele estava fazendo com a Jane. Por que era a Jane e apesar de eu amá-lo mais que qualquer coisa literária nessa vida, eu tb amo a Jane e sentia tudo que ela estava sentindo com o distanciamento dele. Cheguei a um ponto com ele, que também já estava querendo que o Butch salvasse a situação. Mas que não deixasse que fosse outra pessoa. 
Com Hardin é e sempre foi diferente. Eu o amo. Amo mais do que dá pra explicar e não parecer louco. E com ele não havia segurança e tudo que eu poderia imaginar de pior, eu sabia que ele poderia fazer em dobro. Porque ele é como eu. E isso é estranho. E apensar de gostar da Tessa, ela é tão burra quanto ele. Jane, não. Jane sempre foi forte. 
Sempre me coloco no lugar de Hardin e o único momento em que realmente consegui me sentir como a Tessa, foi quando ela quase enlouqueceu, era como se eu tivesse vendo a mim mesma, 17 anos atrás, ouvindo This i promise you do N´sync incansavelmente no cd. Naquele momento, eu queria fazer picadinho do Hardin. Torcer osso por osso e depois passar no triturador. 
O amor nos leva ao extremo e ver como somos fracos a ponto de deixar que outro indivíduo faça de você o que quiser, é surreal. O pior de tudo, é que acontece com milhares de pessoas. Milhares de pessoas que lutam contra isso, mas acabam sucumbindo, por que o amor é sempre mais fácil. É doloroso ver como deixamos de existir quando nos doamos demais.

          O quinto livro foi muito intenso. E me fez descobrir que eu tb sou um pouco como Tessa. Não as melhores qualidades dela, mas aquela maldita certeza de que mesmo que me mate, o meu amor vai sobreviver e que vou perdoar e ser paciente. As fraquezas dela são como as minhas. 
Gostei do rumo que a vida deles seguiram. Realmente precisavam de um tempo pra se descobrirem individualmente. E eu sempre ficava com aquela sensação familiar de que logo um deles meteria os pés pelas mãos. Já esperando o chute no estomago. 
Sobre o After dele. Achei a coisa mais linda do mundo e não vi motivo pra Tessa dar o chilique que deu. Ela passou um ano pedindo que ele se expressasse e quando descobre que ele faz isso, ela acha ruim. 
Gostei deles terem se descoberto e mesmo assim não perderem sua identidade. Depois de tudo que Tessa viveu, realmente teria de se tornar uma pessoa mais forte. E amei mais ainda o fato de Hardin ter suas qualidades aprimoradas, mas ainda lutar contra seus defeitos, não apenas ter se tornado um cavaleiro em armadura branca. Amo quando os personagens são pessoas reais. 

Passei o dia sofrendo por ele. Quando li a última frase, não aguentei a sensação de vazio que ficou. Meio que me senti fazendo terapia junto com Hardin. Foi um grande momento de aprendizagem para mim também. Estava ansiosa para saber como Anna lidaria com os demônios de Hardin e pedia silenciosamente para que ela não fosse o tipo de autora que transforma o sapo em príncipe apenas com um beijo da princesa. Os demônios de ninguém somem num piscar de olhos, é um processo lento e doloroso e leva anos para aprendermos a lidar com eles da forma certa e não deixar que um momento de fraqueza nos faça virar as costas pro caminho a nossa frente e dar dois passos para trás.
Estou ansiosa pelo livro do Landon e não sei se quero que a esposa seja a Dalilah. Acho que gosto mais da Samantha. Kkkkkkkkkk 
Amei as partes Hardin/Noah sendo amigos/inimigos. Quando Noah fala que Hardin mais do que ninguém, sabe como é roubar a namorada dos outros, eu tive de rir alto. Hardin/Landon também é incrível. E ri bastante com os dois. 
Eu não sei se conseguiria manter um relacionamento com Hardin, mas sei que tentaria. Imagine nós dois, loucos de raiva e quebrando tudo pela casa, falando o que não sente só pra magoar o outro e sendo duas mulas teimosas? Acho que o mundo todo nos odiaria. Pessoas como Hardin e eu não devem se relacionar com outras como nós. O oposto ajuda a manter a sanidade das coisas. Graças a Deus tenho a minha "Tessa". 

        Não sei se algum dia terei sanidade suficiente para reler e sofrer tudo de novo. After foi um baita de um sofrimento bem sofrido pra mim. Me apeguei demais ao Hardin. E o último livro, em especial, foi muito doloroso. Mas me serviu como terapia e para eu entender melhor as coisas que sinto e faço. Não é bonito de se dizer, mas eu estava esperando que ele me ensinasse alguma coisa ou apenas me fizesse entender coisas que ainda não entendo. Tenho alguns dos grandes defeitos dele. E vê-lo lidar com tudo aquilo foi meio que uma esperança pra mim. Ele é muito do que não gosto em mim, diz coisas que sabe que não deveria, apenas pra machucar. E eu sou do mesmo jeito. É estranho olhar pro livro e sentir como se alguém estivesse falando de mim e me jogando na cara tudo que não gosto sobre mim e tudo que eu queria que fosse diferente. Mas não é tão fácil mudar isso, porque quando fico magoada ou com raiva, quero que o mundo vire a bagunça que eu sou e estou sentindo. Assim como Hardin, venho tentando ser melhor a cada dia, pelas pessoas que amo e principalmente por mim, para eu poder ser o que quero. Já fui como Tessa e isso não deu certo para mim, pois como ela, chegou um momento em que achei que iria enlouquecer. Então aprendi a ser como Hardin e hoje tento chegar a um meio termo. Dizer sim todas as vezes e tão prejudicial quanto dizer não todas as vezes. Acho que todos nós temos um pouco de Hardin e Tessa, ainda bem. Por que a perfeição me assusta. 
Já estou falando demais. Deixa eu calar a minha boca. 


19 agosto 2015

Meus cantores favoritos nos últimos três anos

1. Gavin DeGraw
Me apaixonei pela voz dele a alguns anos atrás e depois veio We Both Know, com Gavin fazendo participação nessa música linda com a Colbie. Sabe aquele tipo de cantor que te faz ficar apaixonada por todos os albuns dele? Simplesmente AMO TODOS os albuns do Gavin e meio que é difícil escolher uma música só como favorita. Soldier e Everyting Will Change são as duas que mais amo. Acho que de todos os cantores que vou colocar nessa lista, Gavin é o mais conhecido no Brasil. Acho que sempre vou amar tudo que esse homem cantar e ouso dizer que ele tem sido meu favorito nesses últimos tempos e ouço suas músicas todos os dias.



2. Noah Gundersen
Noah é um dos cantores que mais me impressionou. Ele tem inúmeros talentos (cantar, tocar, compor, fotografar ...) e executa todos eles com perfeição. O estilo musical Indie Folk tem sido um dos meus favoritos ultimamente e esse garoto de Seattle fez morada na minha vida e não irá embora nunca mais. Noah tem a voz incrível e letras com melodias marcantes e um estilo só dele. Agosto é o mês de estreia de seu novo album, Carry the Ghost, o qual já espero com muuuuuuuuita ansiedade. 
A música Ledges (que também é nome de seu album anterior) é a minha favorita, seguida de Slow Dancer, faixa do novíssimo e maravilhoso Carry the Ghost. E tem mais! Carry the Ghost tem a capa mais liiiinda do ano. ♥


3. Greg Holden
Primeira coisa que tenho a falar sobre o Greg: Graças a Deus os anos passam e ele não usa mais o cabelo no estilo Justin Bieber! Uffaaaa!
Greg tem músicas viciantes, com letras que nos fazem pensar na vida e em muitas coisas que não são do jeito que deveria ser. Chase the Sun é o meu album favorito dele e The Lost Boy é a música que mais me faz pensar e Save Yourself é a minha favorita. 


4. Jack Savoretti
Ahhhhh a Itália! Berço de alguns dos maiores talentos do mundo. Essa terra não para nunca! E não seria diferente com Jack. Voz linda, homem lindo, talentoso, alegre, sorridente e extremamente encantador. Basta ouvir uma vez e pronto, já vira fã. Breaking the Rules é a minha música favorita dele e eu não resisto ao jeito que ele movimenta os lábios enquanto canta. Ele é apaixonante. 


5. The Civil Wars
Mais Indie Folk no mundo, por favor! Joy e John Paul formam a perfeita The Civil Wars e não é por nada não, eles são INCRÍVEIS. Sem falar que John Paul é muuuuuuito parecido com Johnny Depp :O ! 
Eles são um dos melhores duetos que meus ouvidos já tiveram o prazer de ouvir. Eu me arrepio com os solos da Joy, mas eu fico PAS SA DA com os solos do John. 


6. The Avett Brothers 
Indie Folk vai dominar o mundo, minha gente! Esses irmãos têm um jeito único de fazer música e clipes. Eles são homens simples e refletem isso em tudo que fazem e talvez seja isso que faz deles o que são. Simplesmente os amo. Eles entraram na minha vida através da literatura, mas precisamente através do livro Métrica da autora Colleen Hoover. Li Metrica num momento em que precisava muito de todas as palavras que a Colleen me disse através daquelas páginas a uns dois anos atrás. Desde então, tudo daquele livro e daquela história se tornaram importantes para mim.



7. Griffin Petterson
O que falar do meu bebê cute cute? O meu neném músical. Ainnn gente, eu AMO DEMAIS esse homem e o trabalho dele. Assim como The Avett Brothers, Grif entrou na minha vida através da Colleen. Maybe Someday é o meu segundo livro favorito no mundo inteiro e eu amo TUDO que se refere a ele. Grif se tornou o Ridge da minha vida. E ele está de album noviiiiinho. From all Sides veio ao mundo para deixar meus vizinhos felizes, enquanto ouvem música boa. I´m in Trouble é a minha favorita e sempre me divirto ouvindo ela. Ainn gente, todo mundo deveria ler Maybe Someday e ouvir Griffin Peterson. Não! Retiro o que disse. Só eu deveria ouví-lo. MS é tão importante pra mim que sinto como se ele fosse só meu e com Grif também é assim. 



8. Walking on Cars
Quando vi o Petrick, vocalista da banda, pensei que eles não seriam grande coisa. Desculpa Patrick, mas essa foi a dura verdade. Patrick é magrinho, com um jeitinho bem na dele. Mas eu levei um baita coice na cara. Bem feito pra mim! Esse homem canta que não é brincadeira. E isso é a coisa mais legal da banda. Eles chegam como quem não quer nada e deixa todo mundo de queixo no chão. Eles ainda não tem um album oficial, mas tem alguns EPs e garanto que todos eles valem cada segundo de música. Quero logo um album deles pra eu chamar de meu. 



9. Hozier
Conheci esse carinha de cabelos perfeitos e voz mais perfeita ainda a algum tempo atrás, antes de toda essa fama de Take me to Church. Ele merece todo esse sucesso e fico muito feliz e enciumada por isso. Work Song é a minha música favorita e acho que ela deveria tocar todos os dias nas rádios. Geeente, essa música arrepia. 
 

10. The White Buffalo
Sou completamente apaixonada pela voz do Jake e mais apaixonada ainda pelas músicas dele. Come Join the murder tocando no final de Sons of Anarchy (minha série favorita no mundo todo), me fez desabar em lágrimas. Tem um trecho do refrão dela que é uma das coisas mais lindas que já ouvi na vida e que me faz desejar muito tatuá-lo em mim: " Paire nas minhas asas, você tocará nas mãos de Deus e ele fará de você um rei". Quem não conhece, garanto que vale a pena conhecer. 










01 agosto 2015

Lidos do mês de Julho


O mês de julho é o mês das férias escolares e para quem tem sorte, férias do trabalho. E como não poderia ser diferente, também é o mês da leitura.
Sempre registro no Instagram e no Facebook os livros que leio. Então, decidi que todo começo de mês farei um post sobre os livros que li durante todo o mês anterior, falando qual mais gostei, meus personagens favoritos e etc. Não vou colocar a sinopse de cada livro, pois são muitos e o post vai ficar muito longo.

1- Bela Distração - Jamie McGuire
2- After - Anna Todd
3- After Depois da Verdade - Anna Todd
4- After Depois do Desencontro - Anna Todd
5- Mamãe Walsh: Pequeno Dicionário de A a Z - Marian Keyes
6- Never Never Part Two - Colleen Hoover
7- Confess - Colleen Hoover
8- Gelo Negro - Becca Fitzpatrick
9- O Príncipe dos Canalhas - Loretta Chase
10- Na Ilha - Tracey Garvis Graves
11- Beleza Perdida - Amy Harmon
12- Por Lugares Incríveis - Jennifer Niven
13- Primeiro Amor - James Patterson
14- Tensão - Gail McHugh
15- Pulsação - Gail McHugh
16- A Morte de Sarai - J. R. Redmerski
17- O Retorno de Izabel - J. R Redmerski


Livro favorito no mês de Julho
Os meus livros favoritos foram Por lugares Incíveis, After (todos eles), A morte de Sarai e Gelo Negro. Bela Distração não conta, pois já li três vezes.

Livro que menos gostei
Primeiro amor. 
É bonitinho, mas é clichê, como a maioria dos livros da atualidade

Melhor personagem
Finch - Por Lugares Incíveis. Absolutamente.

Amor platônico literário do mês
Hardin - After. Estou totalmente apaixonada por ele.

Qual livro eu indicaria para minhas amigas?
Indicaria todos eles, mas Por Lugares Incríveis realmente foi especial para mim

Qual me surpreendeu negativamente?
Confess - Colleen Hoover. 
Colleen é uma das minhas autoras favoritas no mundo, mas deixou a desejar em Confess. 

Se eu pudesse escolher um deles para viver a história
Na companhia de assassinos: A morte de Sarai.

Qual me surpreendeu positivamente?
Gelo Negro - Becca Fitzpatrick


28 julho 2015

Por Lugares Incríveis


Título: Por Lugares Incríveis
Autora: Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Páginas: 336

Sinopose: Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver. Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los."

Isso não é uma resenha. Odeio resenhar. Quero apenas falar como tenho me sentido depois de ler esse livro cheio de vida. Então, definitivamente, não é uma resenha. São apenas sentimentos, e palavras. 

Gosto quando um livro me faz rir. Quando me faz levantar a sobrancelha e olhar a diante, refletir um pouco e colar novamente os olhos nas páginas. Gosto da sensação de sentir meu coração se despedaçar, e eu choro. Eu choro. Choro como se fosse a minha própria vida em milhares de cacos, alí, em minhas mãos. Eu gosto de chorar. Gosto da sensação de deixar tudo ir embora, e de vazio. Gosto do vazio que pode ser preenchido novamente, com mais palavras. Gosto quando o livro acaba e eu passo dias e dias ainda vivendo dele. Pois é aí que sei que ele mudou algo em mim, para melhor ou pior, às vezes os dois. E é nesse momento, quando meu estômago está frio e meus olhos paralisados, que percebo que se as palavras não estiverem impressas, elas não serão ouvidas.

"Porque não é mentira se for como você se sente. ... as vezes, as coisas são como verdade pra gente, mesmo que não sejam." 

Por mais que eu pense e escreva e queira escrever, todas as palavras não conseguem transferir para esse espaço tudo que esse enredo me fez sentir. É algo que vou carregar pra vida toda e que só faz aumentar a minha certeza de que palavras podem mudar o mundo e as pessoas.

Odeio quando as pessoas grifam os livros, mas com esse senti vontade de pegar um pincel e grifar frases, parágrafos, palavras, até que o livro estivesse todo neon. A escrita poética e melodiosa, me fez interromper a leitura várias vezes, para poder postar uma citação na página do blog no Facebook. Eu queria que todo mundo pudesse ler aquele trecho e ver o quanto a intenção das palavras é linda e grandiosa. Assim como Violet e Finch, senti vontade de encher minhas paredes com post-it, com palavras que giram e giram em minha mente e se vão com um piscar de olhos.

"Você me fez te amar. E essa deve ser a maior coisa que meu coração já foi digno de fazer..." 

Hoje acordei pensando no livro Por lugares incríveis, apesar de ter lido ele a alguns dias. Seu enredo mexeu comigo, de um jeito muito verdadeiro e desde então não consigo parar de pensar a respeito. Mudada para sempre. Violete não poderia escolher palavras melhores. É assim que me sinto desde então. Na maioria das vezes, as pessoas nos veem, mas não nos enxergam e não ouvem de verdade quando dizemos algumas coisas, ou apenas não se importam o suficiente para nos ver ou ouvir. Muitas vezes as pessoas precisam apenas de atenção, isso pode ser a linha fina entre a vida, o sofrimento e a morte. E são os que mais julgamos não merecerem amor, que mais precisam dele. Talvez se amássemos mais os personagens ruim, a comida ruim, as ruas feia, as pessoas que não entendemos. Talvez, algum dia, isso faça alguma diferença no mundo. Infelizmente aprendemos que o que é diferente é ruim e deve ser jogado fora, em vez de ser consertado ou remodelado, ou apenas ser aceito da forma que é. As pessoas são assim também, são mais objeto que os inanimados. São as molduras mais fáceis de quebrar.

"O que percebo agora é que o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa." 

Sei lá, só acordei pensando nisso e com uma vontade absurda de que o mundo fosse um lugar melhor para as pessoas, não para as árvores ou para os animais, para as pessoas apenas.

03 julho 2015

Gone Without Goodbye

Acho que todo mundo já se perguntou o porque de algumas pessoas nos inspirarem tanto. Seja a sorrir, a chorar, a sentir amor, aconchego ou fé. Basta que olhemos para essas pessoas, para que nosso coração se encha de sentimentos bons, não importa se essa pessoa está perto ou longe.
Brian Littrell é assim para mim. Além de ser um dos meus ídolos musicais, Bee me inspira a ser uma pessoa melhor, a acreditar no poder de Deus e a ter fé me mim mesma e em todas as coisas. A fé é algo que irradia dele, mesmo quando ele está sendo um palhaço que nos faz rir até a barriga doer. Gone Without Goodbye é uma canção que me faz chorar. Pensar no que todas essas famílias passaram ao serem destroçadas e o que várias outras famílias passam todos os dias, a todo instante, torna os nossos atos tão pequenos, e dizer eu te amo a cada vez que uma pessoa que amamos sai pela porta de casa, ou quando encerramos uma ligação ou até mesmo quando sorrimos um pro outro, ainda parece não ser o suficiente. Só alguém com tamanha fé seria capaz de denotar tanto amor em uma canção tão triste.
Bee tem um dom que vai além da voz e desses olhinhos azuis pequeninos. Ele tem o dom de transformar as pessoas ao seu redor.

Gone Without Goodbye

Você viu meu filho? Não muito alto, de uns 1,70'm 
Ela segura uma cópia de fotografia do dia de seu casamento 
E esta é sua esposa grávida, carregando seu último sonho 
Ele desceu até a quadra 46 antes do impacto 
O impacto da explosão 

Posso sentir a dor olhando em seus olhos 
Mas não entendo, partiu sem dar adeus 
Se pudesse alcançar o céu, o traria para seus braços 
Embora não tenha conhecido seu filho, 
ele estará eternamente em minha vida 

Você viu minha garotinha? Ela tinha cabelos pretos ondulados 
Levava sua boneca raggedy-Anne para todos os lugares 
A última vez que a vi estava lá 
Então ouvi o som dos gritos 
E a van que corria 
Eu vi as lágrimas caírem de um pai em desespero 
Até se tornar um homem cético 

Por isso posso sentir a dor olhando nos olhos dele 
Mas não entendo, partiu sem dar adeus 
Se pudesse alcançar o céu, a traria para seus braços 
Embora não tenha visto sua garotinha, 
ela estará eternamente em minha vida 

Você viu minha fé? Isso pode sumir e desaparecer com o sofrimento 
Jesus consertou este meu coração quebrado 
Isso mantém nosso amor vivo 

Oh, posso sentir a dor olhando em meus olhos 
Mas não entendo, partiu sem dar adeus 
Se pudesse alcançar o céu, tentaria mudar o mundo 
Então assim poderíamos encarar como realidade o para sempre